O objetivo deste estudo foi determinar o padrão de remodelação óssea após levantamento de seio maxilar in humanos por meio de analise de dimensão fractal (FD) e histomorfometria. Além disso, a correlação entre FD e histomorfometria foi avaliada. Dezesseis pacientes com edentulismo na região posterior da maxila foram relacionados para este estudo. Levantamento de seio maxilar foi realizado utilizando-se enxerto de osso autógeno coletado da região retro molar da mandíbula. Três radiografias panorâmicas digitais foram obtidas: antes da cirurgia (Grupo 1), imediatamente após o levantamento de seio (Grupo 2) e após 6 meses de cicatrização (Grupo 3) para analise de FD. Biopsias foram coletadas após 6 meses, processadas e submetidas para analise histológica e histomorfométrica. Os dados foram analisados utilizando-se o teste Shapiro-Wilk e ANOVA seguido pelo pós teste de Tukey (a=0.05). A fração de volume de ósseo neoformado para o osso trabecular (TB) e para a área medular (MA) foi mensurado como 65,75%±17,16% and 37,25±17,16%, respectivamente. Diferença significante na analise FD foi observada entre os grupos 1 e 3. Nenhuma diferença estatística foi encontrada para correlação entre FD e histomorfometria para TB e MA (p=0,84). Em conclusão, todas as análises realizadas foram efetivas em acessar o padrão de remodelação ósseo no seio maxilar, oferecendo informações complementares sobre cicatrização e previsibilidade de resultados. Não houve correlação entre FD e histomorfometria.

The aim of this study was to determine the pattern of bone remodeling after maxillary sinus lifting in humans by means of fractal dimension (FD) and histomorphometric analysis. Therefore, the correlation between FD and the histomorphometric findings was evaluated. Sixteen patients with posterior edentulous maxilla were enrolled in this study. Maxillary sinus lifting was performed using autogenous bone grafted from the mandibular retromolar area. Three direct digital panoramic radiographs were obtained: before surgery (Group 1), immediately postoperatively (Group 2) and after 6 months of healing (Group 3) for FD analysis. Biopsies were taken after 6 months, processed and submitted to histological and histomorphometric analysis. Data were analyzed by Shapiro-Wilk test and ANOVA test followed by a Tukey test (a=0.05). The bone volume fraction of newly trabecular bone (TB) and medullary area (MA) was measured as 62.75%±17.16% and 37.25±17.16%, respectively. Significant difference in FD analysis was measured between Group 1 and Group 3. No significant difference was found in the correlation between FD and histomorphometric analysis for TB and MA (p=0.84). In conclusion, all performed analyses were effective in assessing the bone-remodeling pattern in the maxillary sinus, offering complementary information about healing and predictable outcomes. There were no correlations between FD and histomorphometric analysis.